sábado, 4 de novembro de 2017

Jovem gay é agredido com pedrada no rosto ao abraçar namorado e delegado se recusa a fazer B.O


Jovem gay é agredido com pedrada no rosto ao abraçar namorado e delegado se recusa a fazer B.OA intolerância e ódio às minorias sociais no Brasil cresce a cada dia. Amparados pelos descaso da lei e a 'vista grossa' da justiça, os fascistas estão pondo a cada dia mais sua cara pra fora das tocas onde estavam escondidos. 


Recentemente, um jovem universitário foi vítima de uma agressão homofóbica, enquanto esperava ônibus, abraçado ao namorado, dentro do campus da Universidade Federal do Piauí. O crime aconteceu na manhã do sábado, 28. 

Josivan Nascimento, de 23 anos, foi atingido com uma pedra lançada por um outro rapaz e que atingiu seu rosto. Após o ocorrido, a vítima não conseguiu fazer boletim de ocorrência por recusa do delegado. 

Ao jornal "O Dia", Josivan contou que "ele [o agressor] ficou com um amigo do lado, para que ninguém fizesse nada com ele, e sem falar nada. Na hora que a PM chegou, ele se levantou e começou a dizer que eu tinha batido nele", relatou. Entretanto, segundo o universitário, outras pessoas que estavam no local na hora do acontecido presenciaram o ocorrido e afirmaram aos policiais que Josivan não tinha agredido o rapaz homofóbico. Mesmo assim, os policiais se recusaram a tratar o caso como LGBTfobia. 

"A forma como os policiais distorceram a história em favor desse rapaz foi incrível! Mas eu tenho muitas testemunhas e tenho como provar tudo o que eu falei", afirmou o universitário. 

O delegado de plantão responsável pelo caso disse que, ao ouvir a versão dos policiais, em seguida ouvir Josivan chegou a conclusão que não abriria B.O, já que o acusado também iria alegar que havia sido agredido. O delegado ignorou completamente as testemunhas da vítima que afirmaram a inocência do universitário. 

À reportagem, Josivan disse que pretende levar o caso adiante, e que espera punição ao seu agressor. O universitário disse ainda que desconhece a natureza do crime, mas acredita ter sido vítima de homofobia, uma vez que, no momento da agressão sem propósito ele estava abraçado ao namorado. 

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