De acordo com o levantamento, crimes motivados por homofobia tiveram um aumento de 46%.
Depois de acompanhar o aumento das agressões e mortes de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais o ator e diretor Aloísio de Abreu resolveu iniciar uma campanha pela criminalização da homofobia. Ele reuniu personalidades como os atores Marcelo Serrado, Beth Goulart e Cissa Guimarães, a apresentadora Fernanda Lima, o diretor de Tv Ricardo Waddington e a chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Martha Rocha, em um vídeo com depoimentos e questionamentos sobre a falta de punição para este tipo de crime no Brasil.
A ideia do ator ganhou força depois da divulgação do último relatório da violência contra LGBTs, divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos de Presidência da República. De acordo com o levantamento, os crimes motivados por homofobia tiveram um aumento de 46%.
"Criei a campanha porque realmente me questionei e perguntei a algumas pessoas o porquê da homofobia não ser criminalizada e não ouvi resposta. Juntei então algumas pessoas importantes e outras com quem lido no meu dia a dia para fazer o vídeo e iniciar a campanha" contou.
Além dos vídeos, Aloísio lançou também a página “Sente muito, Brasil!”, no Facebook. A ideia é convocar os brasileiros a debater o tema. Serão divulgados 4 filmes por semana, lançados às quintas-feiras.
"Já tivemos mais de 500 likes em apenas 5 dias, mais de 3.000 visualizações e dezenas de compartilhamentos" comemorou.
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