terça-feira, 3 de agosto de 2010

Vereador Henrique (PT) rebate Garotinho (PSC) em sua tentativa de cercear a liberdade de expressão de LGBTS


Garotinho, ficou indignado com a expressão " A Bahia é Gay" de Mott
Mais um capitulo da novela criada pelo vereador do preconceito Garotinho de Teixeira de Freitas. Após as criticas a expressão simbólica criada por Luiz Mott decano do movimento homossexual brasileiro, “A Bahia é Gay”, citada por ocasião das Parada. O vereador homofobico leva um rico carão do colega vereador Gilberto, que precisou usar a Constituição para tentar abrir a cabeça do besouro. A noticia foi divulgada pelo Adé Diversidade, organização gay do Sul da Bahia, vejamos.

Dentre projetos de lei, pedidos de providências e indicações, o que mais se discutiu na sessão dessa terça-feira, 27 de julho, foi a moção de repúdio ao movimento gay da Bahia enviada a Câmara pelo vereador e candidato a deputado estadual, Júlio César de Oliveira Cavalcante, Garotinho (PSC).

A Moção nº.61/2010 que repudia o Grupo Gay da Bahia pela frase “A Bahia É GAY”, veiculada no site www.ggb.org.br, teve aprovação quase que unânime, (6 votos),se não fosse o voto contraditório do vereador José Henrique Gonsalves da Cruz (PT). Em viajem, os vereadores Lula, Gilberto, Genivaldo e Ednaldo, não compareceram a reunião do legislativo municipal.

Durante a palavra franqueada, o vereador Henrique, rebateu, e disse que a moção constitui discriminação, ferindo o artigo 3º, inciso 4º da Constituição da República Federativa do Brasil, (promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação). “Nós, enquanto poder, não podemos aprovar algo que fere a constituição”, comentou o vereador.

O vereador Garotinho argumentou, e disse que a frase é um desrespeito às famílias baianas, “eles podem ser gays, mas não podem generalizar. A liberdade de expressão não tem o direito de optar pela opção sexual de toda Bahia”, disse.

Usando a “parte”, o vereador Henrique, disse que ao ler a frase interpretou de forma diferente e não como generalização. “A meu ver, não foi uma generalização, a interpretação que tive é que a frase quer dizer que na Bahia também existem gays”, disse.

Em um tom irônico, o vereador garotinho disse que entende o ponto de vista favorável do vereador Henrique, quanto às ações do GGB, e repudiou também, as paradas gays, chamadas por ele de “orgias ao ar livre”.


O vereador Henrique voltou a falar e contestou a questão da ordem à presidente da Câmara Marta Helena, apontando que o vereador Garotinho, além de tratar a discussão de forma irônica, ainda teria distorcido sua fala. Henrique explicou que sua fala constituiu em uma explanação referente aos princípios da constituição e que em momento algum deixou transparecer favorecimento ou opinião diferente às ações do GGB.

Após a sessão os dois vereadores continuaram a discussão e, ao final, ainda pareciam não terem chegado ao consentimento mútuo, que ainda pode ser alcançado até a realização da Parada Gay de Teixeira de Freitas no dia 15 de agosto pelo INSTITUTO ADÉ DIVERSIDADE - presidido por Ícaro Ceita que também é coordenador do GGB no extremo sul da Bahia – que traz um título que deve ser levado em discussão às sessões pelo vereador Garotinho, “Meus Dedos, Minha Cidadania! Voto Não à Homofobia!”. (Marcelo Cerqueira com informações do SulBahianews e Adé Diversidade)

Serviço

Dia 08 de agosto é a 2ª parada de Eunápolis; a 1ª Parada de Teixeira será no dia 15 de agosto próximo.

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